Big Brother com Drones

O mercado de drones vem aumentando assustadoramente tanto para uso de recreação como para uso profissional. O uso recreativo domina o número de venda, pois cada dia que passa a tecnologia embarcada nessas aeronaves aumenta e fica cada vez mais fácil de pilotar e fazer filmes e fotos com tomadas espetaculares, sem muito esforço e conhecimento do operador. Do lado profissional as empresas de engenharia, principalmente que fazem vistoria e acompanhamento de obras, tem adotado o drone de forma acelerada. Em resumo os drones chegaram para ficar e as inovações e novas tecnologias vão recriar novos produtos mais simples ainda de operar, como por exemplo pequenos drones que se tornarão máquinas fotográficas voadoras e com tecnologia artificial para controle através de gestos corporais do operador.
Com a tecnologia avançando e os preços reduzindo o caminho natural é a popularização. Mas essa popularização traz, como tudo, o lado positivo e negativo.
Se bem utilizada podemos passar ótimos momentos de diversão, e nos casos profissionais as empresas aumentam a produtividade e reduz o risco de várias atividades. Como nem tudo são flores vamos começar a ver notícias como essa - Homem é detido suspeito de usar drone para filmar moradores de prédio vizinho, em Goiânia - que foi amplamente publicada essa semana. Nem vamos entrar em assunto mais complexo, como associações criminosas utilizando drones para espiar e levar mantimentos aos presos em presídios. Vamos focar no tema privacidade.
A popularização das câmeras nos celulares trouxe à tona o tema da invasão de privacidade e o tema está voltando novamente, mas agora com câmeras voadoras que aumentam a amplitude da ação do operador. Fora o fato que a exposição do operador pode ser reduzida. Com isso podemos ter uma nova era do big brother da vida real, a solução para isso é controle, fiscalização e punição aos infratores.
O tema é polêmico, especialistas dizem que assim como nos celulares os eventos de invasão de privacidade vão reduzir com o tempo, pois no início a novidade incentiva as tentativas de usar a tecnologia de todas as formas. Na nossa opinião é que o big brother vai continuar e aumentar, pois a amplitude de ação e a redução da exposição do operador propicia isso. Vamos esperar e ver como as coisas irão acontecer, pois é um tema complexo e com várias variáveis e uma muito importante é o posicionamento dos órgãos públicos.
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